sábado, novembro 4

achados da noite



Às andorinhas de Agosto
Pedi que em tardes serenas
Ao passar junto ao teu rosto
Falassem das minhas penas

Mas veio o Outono, abalaram
pelo vasto azul dos ceus,
e o que te ouviram calaram
nem me disseram adeus

Talvez alguma dissesse
Já muito longe, voando:
"melhor que êle o não soubesse,
que ficaria chorando!..."

6 Comments:

At novembro 05, 2006 12:08 da manhã, Blogger rebelonya said...

limpa os olhos, harry potter. as folhas amarelas condensam a luz que só o céu de outono consegue passar...

beijinho em ti *

 
At novembro 06, 2006 2:30 da manhã, Blogger serrabisco said...

o teu sorriso acabou de chegar :)

 
At novembro 06, 2006 10:41 da manhã, Blogger Pedro Fontoura said...

Tu és o rasgo de luz no Céu.

Tu és o rugido das ondas.

Tu és o vento que sopra nas Montanhas.

O Aprendiz de Feiticeiro fez-se homem.

Já reparas-te no teu poder?

Um abraço paladino da luz!

 
At novembro 19, 2006 3:22 da tarde, Blogger José Leite said...

Lindo, lindo, lindo!

As andorinhas são tão poéticas e... se calhar nem sabem que o são!

Andorinhas e primaveras... que combinação de luxo (não o gonzalez, claro...), há que as venerar como merecem!

PARABÉNS!

 
At novembro 21, 2006 11:37 da tarde, Blogger serrabisco said...

merci a tod@s:)

Esqueci-me de dizer que este poema encontrei num livrinho muit pequenino e muito antigo que encontrei sobre uma mesa, no clube literario,na ribeira do Porto.

Gostei tanto q copiei para um papelinho e partilhei aqui. Ainda tenho mais um ;)
Mas é para daqui a uns tempos

 
At janeiro 22, 2007 1:26 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Obrigada por teres juntado esta foto de um final de tarde tão bom com um poema tão lindo.
Elas voltam pela Primavera... prometo-te!
Que falha a minha...ser a primeira vez que venho aqui!
Beijo cheio de P C
;)

 

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